15 de julho de 2009

Cof Cof Cof

Na semana passada eu precisei ir ao pronto socorro. Uma crise de sinusite, que óbvio, só fui descobrir mais tarde, não me deixava em paz. A dor era tamanha e a tosse tão contínua que eu parecia mais uma máquina velha a vapor que não para de fazer pof pof pof pof... Mas a questão aqui nem é essa...

É que, como milhares de brasileiros, eu pago um plano/seguro saúde privado. Teoricamente, pra não depender do SUS e ter mais agilidade quando precisar usar os serviços de um médico ou de um hospital.

Era quinta feira a noite, por volta de umas 22h00. Me dirigi ao pronto atendimento conveniado mais perto de casa, coisa de 05 minutos de carro.

Peguei uma senha: 280. O painel mostrava a 210. Esses painéis não costumam ter muita lógica. Logo chamou o 260. Pensei: "Opa, está rápido, logo vai ser a minha vez e vão me dar alguma coisa pra essa tosse."

Quando finalmente chamou a senha 280, depois de quase uma hora de espera, a atendente diz que o tempo para uma consulta de emergencia era de 03 horas. Se eu estivesse pra morrer, hoje estaria postando do além. Mas não era meu caso. Decidi ir pra outro pronto atendimento. Nessa hora eu já tinha começado a achar que de pronto, os atendimentos não tinham nada.

Fui para outro hospital, fui atendido em aproximadamente uma hora e meia, e saí com a recomendação de tomar antibiotico, corticóide, xarope, remédio pra pingar no nariz e mais um monte de outras coisas.

Dois dias depois, de licença médica em punho, eu voltei ao trabalho e escuto um dos meus colegas, que não tem plano de saúde, dizendo que levou o filho com crise de asma ao posto de saúde da prefeitura. Ele demorou uma hora lá, fez radiografia, nebulização e saiu com todos os remédios que a criança precisava. De graça. Alguns iguais aos que me foram receitados e devidamente adquiridos na Droga Raia lá perto de casa.

Parei pra refletir.

Nenhum comentário: