Pedras

Pedras

Pedras no caminho. No sapato.

Nos rins.

E a dor que a gente sente, não se compara com a do parto.

Porque o parto é dor de amor, do que nasce, do que espera.

A dos rins é a dor latente, pujante, que ultraja.

É a dor que ri da nossa cara.

Migalhas

É como naquela música:

"... tem dias que a gente se sente, como quem partiu ou morreu..."

Twitter

Todo mundo já falou sobre a maravilha que é o Twitter. Os jornais e as revistas se renderam a ele, as emissoras de TV fizeram matérias, todo mundo que se julga "moderninho" fez o seu e por aí vamos todos, falando o que queremos. Ótima ferramenta, eu adoro, não podemos negar.

Tudo bem que aconteceu a mesma coisa com o Orkut, mas que logo foi favelizado com o advento do computador do milhão e da TekPix. A inclusão digital nos coloca a cada dia em contato com as fotos mais grotescas e o conteúdo mais sórdido. Desde o churras na lage, ao batizado da boneca.

Voltas e voltas, o que eu quero dizer é que tenho medo de certas pessoas no Twitter, assim como tive medo de certas coisas que vi no Orkut.

Ainda bem que existe Unfollow...

Quem quer dinheiro...

Continuando a série de confissões: Ruth Ronce, Ivo Holanda e companhia sempre me atrairam muito.

Saudades de quando o domingo era ir a missa, assistir Os Trapalhões, arrumar o material da escola com os deveres pela metade e ver Topa Tudo por Dinheiro. Ter dor de barriga de tanto rir e escutar um xingo da mãe porque ríamos alto demais.

BBB

Eu gosto do BBB.

Sério. Por mais que torçam o nariz, por mais que digam que é cultura inútil.

Mas observar o outro, em condições determinadas e controladas, mesmo que o outro seja tosco, é impagável. Quase científico.

E há uma enorme contradição, como diria minha amiga Érika Leone, pois os críticos de plantão entendem TUDO do programa.

E ainda tem a cara de pau de falar que pra criticar, tem que conhecer.

Volta

Decidi que vou voltar ao blog.

Aguardem.

Saudade

Vai chegando o fim do ano e me dá uma vontade danada de explodir meio mundo.

Simplesmente pelo fato dessas pessoas existirem. Ou ainda por terem, em algum momento de suas vidinhas medíocres, o desprazer de acharem que seriam melhores do que nós, saudosos leitores.

A esses filhos da puta declarados, esses calhordas confessos, a esses crápulas inveterados (no mau sentido, claro) eu desejo um sonoro: vão tomar nos seus solenes cus.

E boas festas é o caralho. A eles, no máximo, um abacaxi no rabo.

P.S.1 - Acho que tem palavrões demais. Mas verborragia, as vezes é bom.